Autor desconhecido
Atravessando o deserto, um viajante viu um árabe sentado ao pé de uma palmeira.
A pouca distância repousavam os seus cavalos, pesadamente carregados com valiosos objetos.
Aproximou-se dele, e disse:
– Pareceis muito preocupado. Posso ajudar-vos em alguma coisa?
– Ah! respondeu o árabe com tristeza, estou muito aflito, porque acabo de perder a mais preciosa de todas as jóias.
– Que joia era essa? — perguntou o viajante.
– Era uma joia como jamais haverá outra — respondeu o seu interlocutor.
Estava talhada num pedaço de pedra da vida e tinha sido feita na oficina do tempo. Adornavam-na vinte e quatro brilhantes, em volta dos quais agrupavam-se sessenta menores. Já vereis que tenho razão em dizer que joia igual jamais poderá reproduzir-se.
– Por minha fé — disse o viajante –, a vossa joia devia ser preciosa. Mas não será possível que, com muito dinheiro, se possa fazer outra igual?
Voltando a ficar pensativo, o árabe respondeu:
– A joia perdida era um dia, e um dia que se perde jamais se torna a encontrar.
Cuidemos do valioso dia … e suas horas!
Olá Anna Maria, percebo que os textos e histórias contadas no blog do Confluência ajuda as pessoas a sentirem o caminho e quando sei a direção, sinto que cuido melhor dá saúde das minhas casas, uma é a casa interior e a outra é a exterior. Todos os leitores aplicados e disciplinados, conseguem trilhar o seu próprio caminho de auto conhecimento e CURA!!!
Antônio Carlos, estamos alinhados! Este é o nosso objetivo.
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